Inclusão digital é o nome dado ao processo de democratização do acesso às tecnologias da Informação, de forma a permitir a inserção de todos na sociedade da informação. Inclusão digital é também simplificar a sua rotina diária, maximizar o tempo e as suas potencialidades

MENSAGEM


Recados



Boa Semana !!!



Sonhar é é uma das melhores coisas da

   vida, mas o melhor mesmo é acordar é

     lutar para realizar cada um de nossos sonhos.







Telecentro de Planalto do Sul.





 CONCURSO PÚBLICO

PREFEITURA MUNICIPAL DE TEODORO SAMPAIO

INSCRIÇÕES DE 05 DE SETEMBRO A 25 DE SETEMBRO DE 2011


 
 
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2° DOMINGO DE AGOSTO**DIA DOS PAIS**


Dia dos Pais: criado nos Estados Unidos em 1910 por Sonora Louise.
A origem do dia dos pais é semelhante ao Dia das Mães, já que a idéia inicial das duas datas era de instituir datas que proporcionassem respeito pelos pais, bem como fortalecer os laços familiares.

Nos Estados Unidos, Sonora Louise Smart Dood, filha do veterano da guerra civil, John Bruce Dood, criou o Dia dos Pais em 1909. Sonora teve a idéia de celebrar o Dia dos Pais ao ouvir um sermão dedicado às mães. Além de admirar o pai, o objetivo de Sonora era homenageá-lo devido o grande esforço que John tivera para criar os filhos sozinhos, após o falecimento da esposa em 1898 quando dava a luz ao sexto filho. John criou o recém-nascido e seus outros cinco filhos sem ajuda de ninguém.

Em 1910, Sonora enviou uma petição à Associação Ministerial de Spokane, cidade localizada em Washington, nos Estados Unidos. O primeiro Dia dos Pais norte-americano foi comemorado em 19 de Junho de 1910. A data tornou-se uma festa nacional, foi oficializada pelo presidente americano Richard Nixon em 1972.

Nos Estados Unidos, o dia dos pais é comemorado no terceiro domingo de Junho. Outros países como: África do Sul, Argentina, Canadá, Chile, Eslováquia, Filipinas, França, Hong Kong, Holanda, Índia, Irlanda, Japão, Malta, Macau, Malásia, México, Peru, Reino Unido, Turquia, Venezuela; também comemoram na mesma data.

O dia dos pais no Brasil, onde a comemoração é no segundo domingo de Agosto, tem como autor da data o publicitário Sylvio Bherinh, em meados da década de 50, festejada pela primeira vez no dia 14 de Agosto de 1953, dia de São Joaquim, patriarca da família.
Por Patrícia Lopes
Equipe Brasil Escola

EVENTO CORPUS CHRISTI 23 DE JUNHO

IGREJA CATÓLICA DE PLANALTO DO SUL-23 DE JUNHO
FILMAGEM :JOSÉ AUGUSTO

CAVALGADA DE PLANALTO DO SUL

FILMADO POR JOSÉ AUGUSTO

ORGANIZAÇÃO OS VETERANOS
História da Festa Junina e tradições
Origem da festa junina, história, tradições, festejos, comidas típicas, quermesses, dança da quadrilha, influência francesa, portuguesa, espanhola e chinesa, as festas no Nordeste, dia de Santo Antônio, São João e São Pedro, as simpatias de casamento e crendices populares, músicas típicas da época, os balões
desenho festa junina   

Origem da Festa Junina 
Existem duas explicações para o termo festa junina. A primeira explica que surgiu em função das festividades ocorrem durante o mês de junho. Outra versão diz que está festa tem origem em países católicos da Europa e, portanto, seriam em homenagem a São João. No princípio, a festa era chamada de Joanina.
De acordo com historiadores, esta festividade foi trazida para o Brasil pelos portugueses, ainda durante o período colonial (época em que o Brasil foi colonizado e governado por Portugal).
 Nesta época, havia uma grande influência de elementos culturais portugueses, chineses, espanhóis e franceses. Da França veio a dança marcada, característica típica das danças nobres e que, no Brasil, influenciou muito as típicas quadrilhas. Já a tradição de soltar fogos de artifício veio da China, região de onde teria surgido a manipulação da pólvora para a fabricação de fogos. Da península Ibérica teria vindo a dança de fitas, muito comum em Portugal e na Espanha.  
Todos estes elementos culturais foram, com o passar do tempo, misturando-se aos aspectos culturais dos brasileiros (indígenas, afro-brasileiros e imigrantes europeus) nas diversas regiões do país, tomando características particulares em cada uma delas.  
Festas Juninas no Nordeste 
Embora sejam comemoradas nos quatro cantos do Brasil, na região Nordeste as festas ganham uma grande expressão. O mês de junho é o momento de se fazer homenagens aos três santos católicos: São João, São Pedro e Santo Antônio. Como é uma região onde a seca é um problema grave, os nordestinos aproveitam as festividades para agradecer as chuvas raras na região, que servem para manter a agricultura.
Além de alegrar o povo da região, as festas representam um importante momento econômico, pois muitos turistas visitam cidades nordestinas para acompanhar os festejos. Hotéis, comércios e clubes aumentam os lucros e geram empregos nestas cidades. Embora a maioria dos visitantes seja de brasileiros, é cada vez mais comum encontrarmos turistas europeus, asiáticos e norte-americanos que chegam ao Brasil para acompanhar de perto estas festas. 
Comidas típicas 
Como o mês de junho é a época da colheita do milho, grande parte dos doces, bolos e salgados, relacionados às festividades, são feitos deste alimento. Pamonha, cural, milho cozido, canjica, cuzcuz, pipoca, bolo de milho são apenas alguns exemplos.
Além das receitas com milho, também fazem parte do cardápio desta época: arroz doce, bolo de amendoim, bolo de pinhão, bombocado, broa de fubá, cocada, pé-de-moleque, quentão, vinho quente, batata doce e muito mais. 
Tradições 
As tradições fazem parte das comemorações. O mês de junho é marcado pelas fogueiras, que servem como centro para a famosa dança de quadrilhas. Os balões também compõem este cenário, embora cada vez mais raros em função das leis que proíbem esta prática, em função dos riscos de incêndio que representam.
No Nordeste, ainda é muito comum a formação dos grupos festeiros. Estes grupos ficam andando e cantando pelas ruas das cidades. Vão passando pelas casas, onde os moradores deixam nas janelas e portas uma grande quantidade de comidas e bebidas para serem degustadas pelos festeiros.
Já na região Sudeste são tradicionais a realização de quermesses. Estas festas populares são realizadas por igrejas, colégios, sindicatos e empresas. Possuem barraquinhas com comidas típicas e jogos para animar os visitantes. A dança da quadrilha, geralmente ocorre durante toda a quermesse.
Como Santo Antônio é considerado o santo casamenteiro, são comuns as simpatias para mulheres solteiras que querem se casar. No dia 13 de junho, as igrejas católicas distribuem o “pãozinho de Santo Antônio”. Diz a tradição que o pão bento deve ser colocado junto aos outros mantimentos da casa, para que nunca ocorra a falta. As mulheres que querem se casar, diz a tradição, devem comer deste pão.

Teodoro Sampaio (São Paulo)

Município de Teodoro Sampaio
Bandeira de Teodoro Sampaio
Brasão de Teodoro Sampaio
Bandeira Brasão  
 
Aniversário 21 de março de 1965
Fundação 7 de janeiro de 1952
Gentílico teodorense
Lema
Prefeito(a) José Ademir Infante Gutierrez (DEM)
(20092012)
Localização
Localização de Teodoro Sampaio
Localização de Teodoro Sampaio em São Paulo
Localização de Teodoro Sampaio (São Paulo) em Brasil
Teodoro Sampaio
Localização de Teodoro Sampaio no Brasil
22° 31' 58" S 52° 10' 04" O22° 31' 58" S 52° 10' 04" O
Unidade federativa  São Paulo
Mesorregião Presidente Prudente IBGE/2008[1]
Microrregião Presidente Prudente IBGE/2008[1]
Municípios limítrofes Euclides da Cunha Paulista, Marabá Paulista, Mirante do Paranapanema, Presidente Epitácio e Rosana.
Distância até a capital 660 km
Características geográficas
Área 1 556,670 km² (SP: 8º)
População 21 389 hab. (SP: 235º) –  Censo IBGE/2010
Densidade 13,74 hab./km²
Clima Não disponível
Fuso horário UTC−3
Indicadores
IDH 0,757
médio PNUD/2000
PIB R$ 179 417,984 mil IBGE/2008[6]
PIB per capita R$ 8 500,40 IBGE/2008[6]
Teodoro Sampaio é um município brasileiro do estado de São Paulo. Localiza-se a uma latitude 22º31'57" sul e a uma longitude 52º10'03" oeste, estando a uma altitude de 321 metros. Sua população estimada em 2004 era de 20.549 habitantes.

História

Teodoro Sampaio ocupa terras que faziam parte da Fazenda Cuiabá. A escritura da fazenda é datada de 11 de Janeiro de 1853, transcrita em 28 de junho de 1885, em Santa Cruz do Rio Pardo, no livro nº 04, folha 15. Nessa época todas as terras pertencentes a Alta Sorocabana até o espigão do Rio do Peixe, pertenciam à Comarca de Santa Cruz do Rio Pardo.
A sede da Fazenda Cuiabá ficava no local onde hoje é a cidade de Cuiabá Paulista, distrito do município de Mirante do Paranapanema.
Após sucessivas vendas, a fazenda foi dividida em três quinhões, conforme decisão judicial processada pelo Juiz de Direito de Presidente Prudente, transcrita e julgada em 20 de maio de 1925, folha nº 25, livro 3-A, no Registro Imobiliário de Presidente Prudente.
A Fazenda Cuiabá ficou assim constituída:
  • 1º quinhão: 19.840 alqueires, pertencentes ao Sr. Cândido Alves Teixeira.
  • 2º quinhão: 7.016 alqueires, pertencentes ao Dr. Pedro Soares Sampaio Dória.
  • 3º quinhão: 1.484,6 alqueires, pertencentes ao Sr. Sebastião Teixeira Coelho.
Parte do primeiro quinhão, 1.200 alqueires, foi adquirido em 9 de agosto de 1949, pelo Coronel José Pires de Andrade que, em junho de 1949, veio ver as terras da Fazenda Cuiabá com uma comitiva formada pelos seus filhos, o advogado Adriano Pires de Andrade e José Miguel de Castro Andrade, mais o Sr. Odilon Ferreira, o Engº José Hausner Filho, o advogado Alfeu Marinho e os Srs. Tomaz Alcade e Gabriel Galia.
Depois da aquisição de parte da Fazenda Cuiabá, o Coronel Pires parou com as atividades na região, aguardando o término de diversas ações judiciais em pendência, inclusive ação discriminatória, pois na época, surgiram várias pessoas dizendo ser portadoras de títulos de propriedade sobre as terras da Fazenda Cuiabá, entre elas, o Sr. Labiano da Costa Machado, fundador da cidade de Costa Machado, distrito do município de Mirante do Paranapanema.
Após o término do julgamento de todas as ações, o Coronel Pires vende, em 30 de abril de 1951, os 1.200 alqueires da Fazenda Cuiabá, à "Organização Colonizadora Engenheiro Theodoro Sampaio S/C", firma fundada em 18 de outubro de 1950, na cidade de Marília, por José Miguel de Castro Andrade e Odilon Ferreira. O nome da firma colonizadora foi uma homenagem ao ilustre Engenheiro baiano Theodoro Fernandes Sampaio.
José Miguel de Castro Andrade (popularmente conhecido por Pires) e Odilon Ferreira, responsáveis pela colonização de 1.200 alqueires na Fazenda Cuiabá, vieram de Marília, onde durante muitos anos se dedicaram ao cultivo do café. Odilon Ferreira foi administrador de uma fazenda do Coronel Pires, em Marília.
Em 1951, a Colonizadora estava assim constituída:
  • Sócios Proprietários: José Miguel de Castro Andrade e Odilon Ferreira.
  • Administradores Gerais: Gedeão Soares Cavalcante (Chefe de Escritório), Walter Ventura Ferreira (popular Clarindo), Alfredo Andreotti e José Barreto Filho (Corretores).
  • Agrimensores: Benício Almeida Mendonça (Chefe), Manoel Camargo e Teófilo Silveira Mendonça.
Dentro da área adquirida foi idealizado a formação de um patrimônio. Em 7 de Janeiro de 1952, José Miguel Castro de Andrade e Odilon Ferreira, fundam o povoado de Theodoro Sampaio. Na época da fundação, o Governador do Estado era o Sr. Lucas Nogueira Garcez.
Francisco Frutuoso de Oliveira, mais conhecido por "Chico Picadeiro", foi quem iniciou a abertura de picadas para a construção de estradas e ampliação do povoado.
Dos pioneiros de Teodoro Sampaio, cabe ressaltar os nomes de Clemente Pinheiro Bispo, Evaristo Nunes Pereira Filho, José Amador, Eduardo Ulloffo, Clodomiro Troiani, João Toeska, José Maria Lopes, Sebastião Furlan, José Pereira, Manoel José Dias, José Maria Moraes, Takeoshi Mizutani, Manoel Dionízio da Silva Neto e as famílias Fogaroli,Scapin e Costa.
Com o trabalho de todos, despontava um núcleo habitacional que logo foi elevado a distrito pela Lei nº 5.285, e instalado em 3 de abril de 1960, quando foi instalado também o Cartório de Registro Civil, tendo como seu primeiro tabelião, o Sr. Jordão Bruno D'Incao.
Crescia a cidade e com ela o desejo de uma rápida emancipação político-administrativa. Em 28 de fevereiro de 1964, a Lei nº 8.092 criava o município de Teodoro Sampaio, desmembrando-se do município de Marabá Paulista. O Governador do Estado na época, era o Sr. Adhemar Pereira de Barros.
Em 7 de setembro de 1964 chega o primeiro trem à Teodoro Sampaio vindo de Presidente Prudente, através do ramal de Dourados.
A primeira eleição para prefeito e vereadores do município ocorreu em 15 de novembro de 1964, sendo eleitos o Prefeito José Natalício dos Santos (popular Natal) e o Vice-Prefeito Pedro Ginez Abellan. A posse da 1ª Câmara Municipal ocorreu em 21 de março de 1965, data esta em que se comemora a emancipação político-administrativa do município de Teodoro Sampaio.
Com 2.879,8 km², Teodoro Sampaio era o maior município do Estado de São Paulo em extensão territorial e estava assim constituído: Teodoro Sampaio (Sede), Rosana, Porto Primavera, Euclides da Cunha Paulista, Planalto do Sul (Distritos) e Santa Rita do Pontal (Bairro rural).
Planalto do Sul pertencia ao município de Marabá Paulista, por ser muito distante da sede, a população através de um plebiscito, em 1965, votou para que o então bairro rural de Planalto do Sul passasse pertencer à Teodoro Sampaio, cuja distância era menor, 30 km. Em 27 de dezembro de 1985, é criado o distrito de Planalto do Sul, através da Lei nº 4.954.
O distrito de Rosana foi criado em 31 de dezembro de 1963, pela Lei nº 8.050, com território pertencente ao município de Presidente Epitácio. Em 27 de Janeiro de 1966, ocorre a instalação do distrito e, através de um plebiscito, o distrito de Rosana passa a pertencer ao município de Teodoro Sampaio. O distrito de Euclides da Cunha Paulista foi criado em 23 de dezembro de 1981, Lei nº 3.198.
Em 5 de novembro de 1989, realizaram-se os plebiscitos sobre a emancipação dos distritos de Rosana e de Euclides da Cunha Paulista. 96% dos eleitores de Rosana, e 94% de Euclides da Cunha Paulista, votaram a favor da emancipação. Os municípios de Rosana e Euclides da Cunha Paulista foram criados através da Lei nº 6.645, de 9 de Janeiro de 1990, sancionada pelo Governador Orestes Quércia. A instalação dos novos municípios ocorre em 1º de Janeiro de 1993, com a posse dos Prefeitos Jurandir Pinheiro, em Rosana, e José Carlos Mendes, em Euclides da Cunha Paulista. E o também distrito Porto Primavera passa a pertencer a Rosana.
O município de Rosana ficou com uma área de 740,6 km², e o de Euclides da Cunha Paulista com 578,6 km².
Com o desmembramento, o município de Teodoro Sampaio ficou com a seguinte formação: Teodoro Sampaio (Sede), distrito de Planalto do Sul e as glebas Água Sumida e Ribeirão Bonito.
Nos últimos anos, o município ficou conhecido por ser o epicentro de conflitos de terras no Pontal do Paranapanema, onde o MST reivindica o uso destas para reforma agrária, alegando que os títulos de posse dos proprietários são falsos e frutos de grilagem. O principal líder do movimento, José Rainha Junior, reside na cidade.
O município de Teodoro Sampaio possui em seu território o Parque Estadual do Morro do Diabo, um dos últimos remanescentes de Mata Atlântica do Estado de São Paulo, local de habitat do Mico Leão Preto, espécie ameaçada de extinção.

Geografia

Municípios limítrofes

Os limites do município são com os municípios de Presidente Epitácio ao norte, Marabá Paulista e Mirante do Paranapanema ao nordeste, e Rosana e Euclides da Cunha Paulista ao leste.

Hidrografia

 Rodovias

 Administração

 Prefeitos de Teodoro Sampaio


 Ligações externas


Dia do Gari

16 de Maio

História da Limpeza Urbana
Os povos da Antiguidade, enquanto viveram como nômades, não tiveram problemas de canalização de água, instalação de rede de esgoto e remoção de lixo. Roma, cidade fundada em 753 A.C., era dotada de serviço de esgoto e tinha a melhor rede de estradas da época, mas não dispunha de nenhum serviço de limpeza pública. Os romanos costumavam atirar seu lixo em qualquer lugar e já naquela época, os governantes colocavam placas com as inscrições "não jogue lixo aqui". Em Londres, um edital de 1354 publicado na capital, dizia que o lixo deveria ser removido da frente das casas uma vez por semana. Embora várias leis zelassem pelo recolhimento do lixo, o método mais comum na época era a população jogá-lo nos rios.
No ano de 1407, os londrinos foram instruídos a guardar o lixo dentro de casa até ser levado pelo coletor. Esta forma de recolhimento durou cinco séculos sem mudanças. As autoridades, contudo, encontraram dificuldades em manter os regulamentos. Até mesmo o pai de Shakespeare foi punido, flagrado jogando lixo na rua em 1551.
As campanhas de limpeza pública não eram novidade em Paris. Os parisienses, ignorando os apelos governamentais, continuaram a jogar lixo nas ruas. Entre 1506 e 1608, Paris ficou conhecida como a cidade mais suja da Europa. Este problema só começou a ser superado a partir de 1919, quando 300 veículos circulavam na cidade para fazer a coleta. O uso obrigatório da lata de lixo, instituído pelo prefeito Poubelle, levou os franceses a adotarem o nome "poubelle" para as cestas coletoras.
Viena é até hoje conhecida como a cidade mais limpa da Europa, título conquistado desde a época do Império Austro-Húngaro. Por volta de 1340 em Boemia, na antiga Tchecoslováquia, já se estudava a melhor maneira de se limpar uma cidade.
Cada cidade, cada país, ao longo da sua história, se defrontou com a problemática do lixo. Cada qual deu sua solução para o problema, de acordo com seu desenvolvimento tecnológico, seus recursos econômicos e a vontade de resolver a questão.
No Brasil, aos olhos do Governador Mem de Sá, edificar a cidade em região aquosa, era um problema quase insolúvel que demandava gasto de muito dinheiro, tempo e engenharia.
No Rio do século XVI, dinheiro não se contava em notas de papel, mas em barras de melaço, a forma pela qual a cana de açúcar era beneficiada e exportada para a Europa. Foi exatamente nesta conjuntura, em que predominou o espírito mercantilista - o mínimo de investimento para o máximo de lucro - que o Rio de Janeiro começou a se formar como cidade. Edificada sem método e crescendo ao sabor das circunstâncias, sejam de ordem econômica ou outra ordem do momento, a cidade do Rio se desenvolveu sem preocupações que fossem além do futuro imediato.
Em 1760, a cidade chegava aos 30 mil habitantes. Nesta época, atirava-se lixo por todas as partes. Aqueles residentes próximos ao mar o jogavam na praia e os moradores vizinhos às lagoas, pântanos, ou rios, ali mesmo faziam seus despejos.
E assim cresceu o Rio, num quadro sanitário e de higiene que prenunciava uma crise. A manter-se a defasagem entre o ritmo de crescimento da população, da cidade e da melhoria de sua condição higiênico-sanitária, o século XIX iria assistir trágicas consequências desta crise.
Estruturação dos Serviços de Limpeza
A primeira postura da Câmara Municipal referente à limpeza, data de 1830, e curiosamente versava sobre: "limpeza, desempachamento das ruas e praças, providências contra a divagação de loucos, embriagados e animais ferozes e os que podiam incomodar o público". Estas posturas eram basicamente normativas, isto é, definem proibições e estabelecem sanções quanto ao despejo de lixo nas vias públicas. No entanto, mesmo algumas dessas posturas já se traduzem num arremedo do que seriam os serviços de limpeza pública no futuro. Vários outros projetos e tentativas no que tange à limpeza da cidade pedindo concessões são apresentados à Câmara, a maioria deles indeferidos. Aqueles que não foram indeferidos acabaram antes de começar.
Aleixo Gary: Uma Revolução na Limpeza Urbana
Uma discreta notícia inserta na Gazeta de Notícias de 11 de outubro de 1876, sobre o novo contratante da limpeza urbana da cidade, deixa antever importantes mudanças na administração e execução do serviço de limpeza urbana. Aleixo Gary, francês de origem, inaugurava uma nova era na história da limpeza pública no Rio, apoiado principalmente em sua eficiência de trabalho.
Em 1885, o governo resolve contratar, provisoriamente, Aleixo Gary para o serviço de limpeza das praias e remoção do lixo da cidade para Ilha de Sapucaia, localizada no bairro chamado Caju. Aproveitando-se das circunstâncias, Gary tentou, com uma proposta, concentrar todo o conjunto de atividades da limpeza - logradouros, remoção do lixo das casas particulares, praias e transporte do lixo para Sapucaia - em suas mãos, isto é, monopolizar o setor.
Mas, sua proposta não teve sucesso, sendo recusada pelo governo. Gary no entanto, se mantém como responsável pelo serviço de limpeza na cidade e remoção de lixo para Sapucaia até 1891, data do témino do seu contrato. Nesse mesmo ano, Aleixo Gary se afasta da empresa deixando seu parente, Luciano Gary. No ano seguinte, porém a empresa parece ter sido extinta, pois em documento de 1892, o Ministério da Justiça se dirige ao Prefeito requisitando "O pagamento a Aleixo Gary e Cia de 232.238 contos de réis pelo qual o governo adquiriu o material de extinta empresa de limpeza".
Cria-se a Superintendência de Limpeza Pública e Particular da Cidade. Gary deixara marca na história da limpeza urbana pública no Rio de Janeiro. Tão forte foi a atuação desse empresário que os empregados encarregados pela limpeza, os lixeiros, passaram a ser chamados de "garis".
Os serviços desta superintendência, no entanto, deixam a desejar. Os problemas se agravam e em 1897, a Prefeitura resolve contratar novamente serviços particulares, que por sua vez, não conseguiram cumprir com os seus contratos, o que faz então a prefeitura em 1899 retomar seus serviços de limpeza da cidade. Em 1904, a prefeitura compra o terreno da Rua Major Ávila, nº 358, na Tijuca, onde se localiza a sede da Comlurb. Em 1906, o serviço de limpeza urbana dispunha de 1084 animais, já insuficientes para a limpeza da cidade que produzia 560 toneladas de lixo. É assim que, a título de experiência, são adquiridos dois auto-caminhões. Seria o início da passagem do uso animal para o uso mecânico na coleta.
Século XX
No início do século XX, o Prefeito Pereira Passos, foi o primeiro governante a terminar o mandato, depois de muitos anos de crise na prefeitura.
Neste sentido, a estrutura organizacional dos serviços de limpeza urbana da cidade sofre grande transformação, passando de Superintendência Subordinada à Diretoria de Higiene à Superintendência Autônoma.
Os técnicos especialistas fizeram vários estudos para viabilizar o destino final do lixo. A construção de um grande forno foi motivo de debate nas décadas de 20 a 40, não se chegando a uma conclusão. Na década de 40, o processo mais usado é ainda o vazadouro no mar, nos aterros do Amorim e o do Retiro Saudoso (Caju).
Nesta época, os garis ganham os primeiros uniformes oficiais da prefeitura. Foram necessários 5000 uniformes. Também em 1940, a Diretoria Geral de limpeza pública e particular passa a ser o Departamento de Limpeza Urbana, DLU, subordinado à Secretaria de Obras.
Uma medida inovadora do DLU foi o uso dos caminhões coletores compactadores, até hoje utilizados, e a introdução do hábito de embalar o lixo em sacos por parte da população.
Ligado à mudança de hábitos e de consumo, um maior número de automóveis aparece nas ruas, criando um novo problema para a limpeza das calçadas e sarjetas devido ao uso indiscriminado destas para estacionamento. Problema aliás, que permanece até os dias atuais.
Em 1975, o Estado de Guanabara uniu-se ao antigo Estado do Rio de Janeiro. Esta fusão transformou a cidade do Rio de Janeiro em Município, capital do novo Estado. O antigo DLU passou pelo nome de Celurb, e, com a fusão, passou a chamar-se Comlurb, agora uma empresa da Prefeitura da Cidade do Rio de Janeiro.
Em 1996, mais de 100 anos após o surgimento da empresa Aleixo Gary e 20 anos depois da constituição da Comlurb, observa-se que o serviço de limpeza continua a ser um dos mais visados pela opinião pública.
Da coleta do lixo pela tração animal chegou-se à tração mecânica evoluindo para o caminhão e modernizando-se com a coleta semi-automatizada.
Do tonel em que os escravos carregavam o lixo, dos acondicionamentos improvisados, do uso dos sacos plásticos, passamos pelos latões, voltamos aos sacos plásticos e demos um salto para a modernidade com os contêineres de plástico usados atualmente na Europa.
Hoje as lagoas são tratadas. Sua limpeza é feita com barcos de alta tecnologia.
Do lixo jogado no chão, chegamos às papeleiras. São 30.000 em todo o município.
Das 560 toneladas de lixo produzidas na cidade chegamos a 8.300 t/dia.
E neste quadro, a figura do gari é a mais popular do Rio de Janeiro, com seu uniforme laranja e vassoura na mão.
Fonte: www.comlurb.rio.rj.gov.br


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MENSAGEM DA SEMANA 08/05- 14/05

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13 DE MAIO ABOLIÇÃO DA ESCRAVATURA? OU SOFRIMENTO DOS NEGROS?

Trouxeram-te de teu país...tão distante!
Para aqui sofreres a dor da escravidão.
Lutaste muito, e sofreste mal tratos.
Ajudaste a construir este nosso país.
Trabalhastes, sentiste a dor do flagelo,
porque sonhaste com a tal liberdade.

Paulatinamente, ela ia se aproximando
Primeiro teus filhos, Lei do Ventre Livre.
Depois aqueles que tinham mais idade.
Mais uma lei, a Lei dos Sexagenários .
Assim teu povo foi vivendo a esperança:
Um dia alcançar sonhada liberdade.

Mas, que é verdadeiramente liberdade?
Seria viver nesse mundo discriminatório?
Sofrer na pele herança do racismo?
Ou ainda melhor, sofrer na cor da pele?



O fato é que foste liberto, e que fazer?
Não te ensinaram a lá fora tua vida viver.


Jogado numa sociedade preconceituosa.
Sem chances... sem uma oportunidade.
Esse seria o legado que tinhas desejado
para herança de teus filhos? De um povo?
De certo, não foi isso que tinhas pensado.
Mas, na verdade isso é que te foi oferecido.

13 de maio de 1888 ou de 2011...
O que mudou na verdade em relação
a tua raça nesse país? Quem sabe...
em outros também. Alhures serás
sempre uma mancha na sociedade?
Esquecem-se de que somos irmãos.


Os teus ecos doloridos ressoaram
ao longe. Alguém veio te socorrer.
Uma princesa te libertou...Lei Áurea.
E agora? Que vais fazer? Éstás livre!
Séculos passaram e trazes a marca.
Herança que de certo não desejavas.

Igualdade! Somos todos irmãos.
Filhos do mesmo Deus, Criador.
Miscigenação das raças, tradições.
Contribuição de um povo na dança,
alimentação, e em toda uma cultura.
És parte da nossa história, gerações.


Estás em nossas vitórias e glórias
Serás sempre parte nossa história
Com orgulho e raça a escreveste
Riste, choraste, gritaste no tronco.
A tua dor sentida além da senzala
Venceste as batalhas, e a guerra?
O teu sonho ainda não acabou!

A escravatura continuará enquanto não acabarem com as desigualdades humanas. As vezes penso que os negros foram transferidos das Senzalas aos guetos Urbanos....

Mas somos um povo guerreiro por natureza, acreditemos sempre....



PLACAR TELECENTRO